terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tristemente triste!



Tristemente triste!

É assim estou.
Dói o coração pelo peso tamanho das inutilidades, que tornaram-se tão importantes para os que me rodeiam.
Não tenho nada pessoalmente pelo qual chorar, eu estou bem.

Mas choro pelo pesar que alguns impõe sobre outros infantilmente.
Pela alegria aparente que alguns têm de ver outros a sofrer.
Pela euforia que a competição gera em alguns, e que a comunhão não, a congregação não, a fraternização não.

Dói-me pela alegria fugaz. Pela ilusão de vitória, pela conquista do nada.
Imagino o que moveria o sentimento de Deus.
Porque motivo nestes dias meu Senhor estaria feliz?
Por homens serem exaltados, enaltecidos e responsabilizados pela salvação dos outros? Não.

Por amigos serem separados, famílias serem fragmentadas, por conhecidos se desconhecerem, por cidadãos se digladiarem, por irmãos se confrontarem e perderem o respeito, o calor da comunhão, a alegria do abraço, a razão da convivência?
Também não, isso não proporcionaria sorrisos no meu Senhor.

Será que os valores que Deus ama foram a tônica desses dias?
Ah! O amor sacrificial pelos irmãos, o altruísmo foi a marca de cada decisão, a verdade foi enaltecida, as famílias foram fortalecidas, o dinheiro e poder não foram os grandes motivadores de cada gesto, o tempo foi bem utilizado, Deus foi glorificado.
A integridade, honestidade e justiça não foram momento algum motivo de dúvida, mas cresceram em cada um dos que se comprometeram. Será?

O que então nisso tudo me faz pensar que Deus se importa com esse momento?
O status, a troca de poder, o domínio, o mal ou bem, o que?
Não sei... mas me dói.
Ah, talvez isso, a dor, sofrimento e tristeza. Algo assim atrái o coração do meu Deus.
Foi algo assim que o moveu do céu ao chão. Do trono à cruz.
Deus se aproximou do homem. Creio, que isso é bom...
Ele vai se achegar a mim...
Eliezer,
Pós-eleições.